Diante dos males que a terceirização poderá trazer para à classe trabalhadora no Brasil, com maior jornada trabalhista, menores salários, volume expressivo de acidentes, forte rotatividade, contratações que suprimem direitos e precarizam as condições de trabalho os presidentes das 21 estaduais e diretores da Nova Central decidiram se reunir novamente em Brasília, no Congresso Nacional, no intuito de barrar a votação da matéria, que é de autoria do deputado federal Sandro Mabel, e que se encontra na Comissão de Constituição de Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados. “Somos contrários a este projeto do modo como se apresenta”, justifica o presidente da Nova Central, José Calixto, durante a reunião.
A estratégia nesta terça-feira (3/9) foi impedir o trâmite do PL, com a formação de grupos que visitariam os gabinetes dos deputados que representam seus estados, reforçando a luta em defesa da garantia da responsabilidade solidária com as obrigações trabalhistas, além da igualdade de remuneração, de direitos por melhores condições de trabalho, a garantia da representação sindical na contratação e da fiscalização.
Com este plano de ação os dirigentes sindicais trabalharam no sentindo de pressionar o Congresso Nacional e impedir esta possível regulamentação.
As mobilizações seguem nesta quarta-feira (4/9).