A Nova Central – SP realizou na manhã desta quinta (21) uma grande plenária contra a terceirização, que reuniu mais de 200 pessoas no CMTC Clube, na Zona Norte da capital paulista.
Antes do ato, os manifestantes percorreram algumas ruas e avenidas da região, portando faixas, cartazes e balões com frases condenando o corte de direitos trabalhistas do ajuste fiscal e o PLC 30/2015 – que se aprovado no Senado pode resultar em precarização do trabalho. Além dos Sindicatos filiados, de todo o Estado, participaram dirigentes de outras Centrais, como CTB e UGT, da Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado de São Paulo e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres.
A Agência Sindical cobriu a manifestação. Luiz Gonçalves (Luizinho), presidente da Nova Central – SP, destacou que o objetivo da entidade “é mobilizar os trabalhadores e envolver dirigentes” das entidades ligadas à Central na organização do Dia Nacional de Luta, que será realizado dia 29 de maio. “É preciso conscientizar o Congresso Nacional de que os trabalhadores não vão aceitar subtração dos seus direitos”, enfatiza o dirigente. Os protestos do Dia Nacional de Lutas estão sendo organizados pela CUT, UGT, CTB, Nova Central, CSB, CSP-Conlutas e Intersindical. A ideia é fazer grandes manifestações em todo o País, contra o PL da terceirização e o ajuste fiscal do governo. Amanhã (22), está agendada reunião das entidades na sede nacional da CUT, em São Paulo, para encaminhar as ações da reta final de preparação do dia 29.
Para o líder rodoviário José Alves do Couto Filho (Toré), secretário nacional da Nova Central para assuntos do setor, os trabalhadores sabem que o PLC 30/2015 “é muito ruim”. “Ele vai diminuir os direitos que os trabalhadores têm. Não podemos voltar à escravidão”, diz. O movimento contra a terceirização irrestrita ganhou força com a realização na terça (19) da Sessão Temática no plenário do Senado, presidida pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), que reuniu dirigentes das Centrais Sindicais, especialistas, magistrados, lideranças empresariais e o ministro do Trabalho, Manoel Dias, para debater a terceirização.
Mais informações: www.ncstsp.org.br Fonte: Agência Sindical