O Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST), que congrega 20 Confederações, reuniu ontem (4) lideranças de várias categorias. O encontro definiu as linhas gerais de manifesto que será entregue ao vice-presidente Michel Temer, reafirmando as principais bandeiras do sindicalismo. “Vamos solicitar audiência para entregar o documento”, informa Artur Bueno, presidente da Confederação dos Trabalhadores na Alimentação (CNTA Afins).
Em conversa com a Agência Sindical, Artur adiantou alguns pontos do documento. “Vamos colocar a necessidade de se criar uma estrutura de arrecadação mais eficiente para o INSS. A Previdência sofre com sonegação e quem perde com isso é a União e, por consequência, os trabalhadores. Queremos que a Previdência cobre os sonegadores”, informa.
Agilidade – Para o sindicalista, a Previdência está com a estrutura engessada. “Precisa ser ágil e detalhista no fornecimento de dados sobre acidentes de trabalho. As informações são gerais. É importante saber o que acontece dentro de cada empresa. Só assim é possível proteger a saúde do trabalhador de forma eficaz”, observa.
O secretário de mobilização do FST avalia que outro ponto importante é a questão da terceirização da mão de obra. “É um tema que não pode avançar. Já existe precarização do trabalho com a legislação que temos hoje. Seria mais retrocesso”, diz.
Ministério – O presidente da CNTA afirmou que também estará na pauta a volta do protagonismo do Ministério do Trabalho, que agora também é da Previdência Social. “A pasta precisa ter condições de cumprir seu papel de fiscalização e voltar a ter destaque nas relações entre capital e trabalho”, enfatiza Artur.
Outro ponto debatido na reunião foi o fortalecimento do Fórum em todo o País. “Vamos voltar nosso olhar para os Estados e fortalecer o elo entre as Confederações e entidades de base”, completa.
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Fonte: Agência Sindical