Reunião das centrais define “Jornada de Lutas da Classe Trabalhadora”

Com o objetivo de barrar as reformas da Previdência, Trabalhista e aprovação da PEC 241/2016, representantes das centrais sindicais (Nova Central, CUT, Força Sindical, CTB, UGT, Conlutas, CGTB e Intersindical) em reunião realizada em São Paulo quarta-feira (19/10) aprovaram um plano de lutas com mobilizações permanentes até maio de 2017.

O presidente Estadual da Nova central – SP, Luiz Gonçalves e o diretor Nacional de Comunicação da Nova Central, Nailton Francisco de Souza e o secretário Nacional do Plano dos Transportes, José Alves do Couto Filho (Toré) participaram do encontro e sugeriram maior consulta aos sindicatos filiados às centrais.

Luizinho ressaltou de que é preciso criar unidade duradoura, para enfrentar a política de desmonte do Estado Brasileiro, patrocinada pelos patrões e o poder econômico internacional e orquestrada pelo presidente Michel Temer (PMDB) e sua base aliada de parlamentares “alheios aos interesses do povo brasileiro”.

“Existe no setor de transportes uma pauta específica que precisa ser incorporada na luta geral das centrais. Primeiramente, precisamos resolver nossas divergências devido encaminhamentos equivocados referente a aprovação da Lei 13.103/2015 e unificar nossas ações. Sugiro que seja organizado um encontro nacional dos trabalhadores em transportes rodoviário e de cargas representados por todas as centrais”, propôs Toré.

No final os sindicalistas aprovaram as seguintes atividades:

Dia 21 de outubro – reunião no DIEESE do setor de transportes para preparar manifestações no dia 11/10;

Dia 24 de outubro – mobilização na Câmara dos Deputados contra aprovação em 2º turno da PEC 241/2016;

Dia 11 de novembro – dia nacional de protestos e mobilizações;

Dia 25 de novembro – dia nacional de protestos e greves.

As centrais ficaram de organizar um plantão permanente de sindicalistas no Congresso Nacional para conversar com os parlamentares, durante este período de mobilizações permanentes. Todas elas se comprometeram publicar materiais em suas bases de representações com denúncias aos ataques nos direitos sociais e trabalhistas.

Fonte: NCST