OPOSIÇÃO NO SENADO QUER AMPLIAR DISCUSSÕES SOBRE A REFORMA E SUPRIMIR MALDADES DO GOVERNO

“Vamos lutar para rejeitar a proposta”, afirma Humberto Costa. “Importância de movimentos sociais é grande”, acrescenta Wagner. “Senado não será mero carimbador”, diz Simone Tebet, Se na Câmara dos Deputados o clima é de disputa entre governo e oposição pela votação do segundo turno da Reforma da Previdência, é no Senado Federal que o ambiente promete ser de mais discussões e debates acalorados sobre o tema, daqui por diante. Os senadores aguardam a chegada da proposta com ansiedade e as lideranças partidárias da Casa já discutem entre si o tratamento a ser dado quanto à tramitação da matéria. Muitos querem aproveitar para incluir no texto regras para estados e municípios, que ficaram fora da tramitação na Câmara. Outros pedem para ser avaliada a retirada de mais itens do texto-base que consideram prejudiciais para a população.

O senador Jean-Paul Prates (PT-RN) diz que as bancadas oposicionistas pretendem fazer com que o debate seja mais amplo do que espera o governo. “O importante é que a reforma combata, de fato, os privilégios e não prejudique os mais pobres, como faz atualmente, mesmo depois dos avanços promovidos. Esse debate, portanto, pode durar semanas e pode durar até mais de seis meses”, afirmou.

“Muita água vai rolar por baixo dessa ponte. Nós vamos ter muita discussão, a oposição vai continuar trabalhando pela rejeição dessa proposta de reforma e só mais para a frente vamos sentar para discutir essa questão”, disse também o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE)…

Fonte: Rede Brasil Atual – RBA