A resistência à reforma da Previdência foi o tema principal de reunião na sexta (20) entre Força Sindical, CUT, UGT, Nova Central, CSB , CTB, Intersindical e Conlutas na sede do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em São Paulo. As entidades decidiram realizar, em março, o Dia Nacional de Paralisações, para exigir mudanças na proposta encaminhada ao Congresso pelo governo Temer. O Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST) foi representado pelo secretário-geral da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil, Lineu Mazano.
O secretário-geral da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Wagner Gomes, disse à Agência Sindical que o foco principal nesse momento é a reforma da Previdência. “Três temas afligem a classe trabalhadora: terceirização, reforma trabalhista e a reforma da Previdência. Ela atinge todos os trabalhadores da ativa e, do jeito que está, ninguém vai conseguir se aposentar”, afirma.
Segundo o coordenador da CSP-Conlutas, José Maria de Almeida, a ideia é iniciar a mobilização com um ato político no Congresso Nacional, a partir de 22 de fevereiro. “Vamos pressionar os parlamentares, conversar com deputados e senadores e manifestar às lideranças partidárias que nós somos contra essas reformas”, diz.
Bases – Ele defendeu atuação também nas bases dos deputados. “Teremos mobilizações nos Estados e um dia de paralisação, nacional, em março. A ideia e parar o País contra as reformas da Previdência e a Trabalhista, exigindo a rejeição desses projetos”, completa Zé Maria.
Para Lineu Mazano, a reunião foi muito produtiva e resultou na organização de diversas ações. “É preciso muita união para um combate efetivo das reformas”, ressalta . Fonte Agencia Sindical
|