REVOGAR O CONGELAMENTO DAS VERBAS

O dia nacional de luta em defesa da educação – 15 de maio – tem todas as condições de se converter em um marco importante no movimento contra o desmonte das políticas públicas e contra a destruição do pouquinho que ainda resta de um Estado de Bem Estar em nosso país.

por Paulo Kliass

A conjunção das destrambelhices da turma mais próxima ao capitão com a incapacidade de Paulo Guedes em oferecer algum resultado no front da recuperação da atividade econômica tem contribuído para reforçar o sentimento geral de paralisia. Vale ressaltar que a frustração de parte da população que acabou votando em Bolsonaro tem se refletido na queda vertiginosa de seus índices de (im)popularidade.

Parece claro que ainda é muito cedo para estabelecer que tais dificuldades teriam vindo para ficar de forma mais definitiva. Afinal, o candidato que defendia a tortura, elogiava a ditadura e propunha a pena de morte em outubro passado tomou posse há menos de 5 meses. Ainda lhe restam mais de 4 anos e meio de mandato pela frente. Subestimar sua capacidade política seria erro fatal. No entanto, a obstinação dos responsáveis pelo comando da economia com as teses doutrinaristas do velho e ultrapassado monetarismo ortodoxo não colaboram para que a situação possa ser revertida no curto prazo.

Os índices do desemprego seguem na estratosfera. O PIB permanece caminhando de lado, com sucessivas previsões de nova redução a cada semana que passa. A produção industrial continua na tendência da ladeira abaixo. Sob tais condições, não existe a menor possibilidade de recuperação de um ritmo mais sustentável do crescimento da economia. Soma-se a esse quadro trágico a fracassada estratégia do superministro da FGV – cortar e cortar e cortar. Aquele que havia sido nomeado como o “Posto Ipiranga” pelo então candidato à Presidência da República, parece que gostou do apelido e assumiu a função. Suas respostas para os problemas da crise que atravessa nossa sociedade resumem-se a um cansativo e repetitivo mantra. Crise fiscal e corte de despesas…

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Fonte: Portal Vermelho